A consagração de Morad Mostafa no cenário cinematográfico internacional
O cineasta egípcio Morad Mostafa celebra uma conquista significativa no universo do cinema com seu longa-metragem de estreia 'Aisha não pode voar para longe', vencedor do prêmio La Biennale di Venezia na categoria Final Cut, dedicada a filmes em pós-produção originários da África e dos países árabes. Este reconhecimento ressalta a importância dada ao trabalho de novos talentos internacionais. A narrativa do filme centra-se na experiência de uma mulher somali que, além de se dedicar aos cuidados dos pais idosos, é testemunha dos conflitos e tensões entre os diversos grupos que compõem a sociedade africana de sua cidade.
'Aisha não pode voar para longe' é fruto de uma colaboração internacional, sendo uma co-produção entre Egito, Tunísia, Arábia Saudita, Catar e França. O filme já participou do laboratório Qumra, uma iniciativa do Doha Film Institute voltada para o desenvolvimento de cineastas. A trajetória de Mostafa recebeu destaque no ano passado quando foi nomeado como uma das Estrelas Árabes do Amanhã pela Screen International, o que reitera a sua crescente influência no cinema Árabe e Africano.